1º ano – Ensino Médio

(Resenha extraída da página da escritora Luzia de Maria, no Facebook)

Para os que defendem a literatura, as narrativas, a necessidade de fabulação do ser humano, o resultado dos desfiles de carnaval do Rio foi perfeito: as duas escolas vencedoras, a campeã e a vice, trouxeram para a avenida justamente o poder das histórias. A Mangueira construiu um olhar crítico, com “Histórias para ninar gente grande”. E a Viradouro – a escola de Niterói – nos encantou com livros de histórias em movimento, deles surgiam personagens das milenares histórias infantis, príncipes viravam sapos à vista de todos, e inúmeros outros elementos extraídos da magia dos contos populares, numa beleza ímpar! Neste momento em que a cadeia produtiva do LIVRO, no Brasil, pede socorro, não poderia haver enredo mais oportuno! A Paulo Barros, nosso aplauso!
Coincidentemente, não poderia haver livro mais apropriado a esta semana! Minha amiga Ana Winter me ofereceu o TERRA PAPAGALLI, de José Roberto Torero & Marcus Aurelius Pimenta, uma “dupla” a quem não faltam o espírito da galhofa e a pena afiada como navalha. Livro perfeito para os dias do carnaval brasileiro! Na capa, observe a advertência. O habitual agradecimento é aos próprios dentes, e veja quantos: “…agradeço apenas a esta dúzia de marfins amarelados que ainda se prendem à minha gengiva, feitos para sorrir às senhoras, arrancar as rolhas das garrafas, morder os inimigos e rasgar a carne, de modo que, sem eles, não procriaríamos, não beberíamos, lutaríamos pior e morreríamos de fome.” Estamos, caro leitor, nos primórdios da história brasileira. Quem narra é Cosme Fernandes, o Bacharel da Cananeia, um dos primeiros “degredados” que aqui chegaram, numa longa carta datada de 17 de abril da Era do Senhor de 1536. Na orelha do livro, sabemos que se trata de texto psicografado por Pedro Álvares Cabral. Mais um gracejo do bem humorado Torero! O Bacharel é leitor cativo de Santo Ernulfo e, aliando suas “lições” às da vida prática, nos oferece os atuais e impagáveis dez mandamentos para “bem viver” na Terra dos Papagaios. E se esse livro não lhe for útil, saiba que você vai atravessar suas páginas com um sorriso no rosto. Afinal, um pouco do clima de carnaval não faz mal a ninguém! Divirta-se!

24 de fevereiro de 2014

Olá, coisinhas mais lindas da prô!

Vou deixar aqui, para que todos vejam, as orientações sobre como trabalhar com a leitura desse mês: O clube do livro – ser leitor, que diferença faz?, da Luzia de Maria. Prestem bem a atenção e, se tiverem dúvida, é só perguntar!!

1. Façam a leitura INTEGRAL da obra. Isso é fundamental, uma vez que este não é um livro que apresenta uma narrativa. Serve mais para reflexão sobre como é importante ler.  Acho bem importante isso ficar bem resolvido em vocês, que ainda tem uma longa caminhada de leitura pela frente.

2. Após a leitura, avaliem a postura de vocês como leitores e anotem suas conclusões. Essas conclusões devem ser algo como um depoimento sobre a sua atividade leitora: você gosta de ler? Acha os livros importantes? Como passou a ler leitor? Ainda não gosta muito de ler? Quem mais lhe incentiva a ler? Que livro você gostou muito de ler? O que achou da obra de Luzia de Maria? É importante para a sociedade que as pessoas leiam mais? Por quê? E por aí vai….

3. Organizem essas anotações em forma de texto, de depoimento. Façam a correção (pelamor, corrijam a ortografia, as concordâncias verbal e nominal, pois vocês são muitos e eu vou levar muito tempo para ficar corrigindo essas coisinhas.) Depois de ter lido e relido, envie-me por e-mail no anavinter@gmail.com. Vou mandar esses depoimentos para a autora que, como eu disse, é minha amiga. Ela provavelmente ficará bem feliz e nos escreverá de volta.

Entenderam, amores??

No mais, ainda tem mais:

Na sexta, 28 de fevereiro, DISCUTIREMOS o livro em classe. Quem puder, leve o seu exemplar com suas marcações e tudo mais.

Quem ainda não estiver lendo…. ande logo, falta pouco!!

Beijocas,

Prô Ana

01 de fevereiro de 2014

Bom, já vou logo avisando antes que comecem as reclamações: a primeira leitura do ano não é propriamente “literária”. É um livro sobre livros e eu o escolhi por 2 razões: a primeira é porque penso que devemos entender o ato de ler e tudo o que ele acarreta e ninguém melhor que autora para nos falar sobre isso: ela é uma apaixonada por livros. Professora universitária, Luzia é uma formadora de leitores. Somente essa razão já é o bastante. Mas tem mais: o livro faz com que sintamos uma vontade danada de ler: há nele recomendações deliciosas de leitura, referências a grandes obras da Literatura e também depoimentos muito sinceros de ex-alunos. Então é isso, vamos ler O clube do livro – ser leitor, que diferença faz?

O clube do livro (Ed. Globo)
O clube do livro (Ed. Globo)

Ana

Amorecos, essa é a listinha básica para 2012. Se joguem!!

1º ano do Ensino Médio

Fevereiro  – leitura livre, com lista de sugestões.

Março – Peças de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno/A farsa de Inês Pereira/O velho da horta/Quem tem farelos?)

Abril – leitura livre, com lista de sugestões.

Maio – Terra Papagalli – José Roberto Torero

Junho – leitura livre, com lista de sugestões.

Julho – Romanceiro da Inconfidência  – Cecília Meireles/ Marília de Dirceu – Tomás Antônio Gonzaga.

Agosto – leitura livre, com lista de sugestões.

Setembro –Noite na taverna – Álvares de Azevedo.

Outubro – Iracema – José de Alencar.

Novembro – O navio negreiro – Castro Alves

Beijinhos literários!!

Prô Ana

02/09/11

Como prometi, hoje dividi os grupos e separei os contos para apresentação. E, para que vocês conheçam um pouco mais sobre esse cara legal que foi Álvares de Azevedo, apresento-lhes o vídeo produzido pelo Livro Clip, um canal que eu adoro!

E aí, gostaram?? Se quiserem rir um pouco, dêem uma olhadinha aqui também!

Beijos e até terça!!

Ana

07/08/11

Anjinhos da profª,

Como vocês sabem, iniciamos um dos períodos mais importantes da Literatura, não só no Brasil, mas no mundo todo: O Romantismo. É um período bastante interessante, não só no âmbito da arte, mas também no contexto social, já que muitas mudanças acontecem, influenciadas por vários fatores, como as duas revoluções do século anterior (já falamos sobre isso, lembram?).

Então, teremos uma tarefa extra, para vocês entrarem no clima do Romantismo. Trabalharemos com uma obra bem peculiar que, tenho certeza, causará bastante polêmica: Noite da Taverna, de Álvares de Azevedo. É um livro curto (meninos, respirem aliviados!), que será dividido entre os grupos que EU formarei (não me odeiem!). Mas acho que vocês vão gostar das histórias fantásticas contadas por cinco amigos bêbados no ambiente sombrio de uma taverna.

Cada grupo ficará com um cápítulo e terá de apresentá-lo aos demais. Na próxima aula, terça-feira, falamos mais sobre isso.

Beijo e bom restinho de domingo….

Ana

20/06/11

Pessoinhas,

Ao longo das próximas 3 aulas (amanhã, 21, 28 e 01 de julho) trabalharemos com a obra Terra Papagalli, nossa leitura do mês.

Para amanhã, estou preparando a leitura de uma resenha crítica. Vamos ler, analisar e discutir, verificar se concordamos com a opinião do resenhista ou não. Em seguida à discussão, postaremos nossos comentários aqui no blog, como forma de compartilhar nossas opiniões sobre a leitura.

Como vocês sabem, quando um resenhista escreve, apresenta suas opiniões sobre determinada obra. Pode ser um livro, um filme, uma obra de arte, uma peça teatral… Tais textos servem de base para que se avalie o objeto analisado: ele pode contribuir e muito para o sucesso do mesmo, mas também pode “detoná-lo” diante dos possíveis observadores. Para produzir uma boa resenha é necessário educar o olhar, aprender a enxergar onde a maioria das pessoas apenas . E, claro, saber expressar essa visão crítica através de linguagem clara, coerente, compreensível. Difícil? Viver é difícil!.

Espero que gostem das atividades. Vamos lá:

Jornal Vale Paraibano, domingo, 29 de junho de 1997

TERRA PAPAGALLI – José Roberto Torero causou impacto há dois anos com o lançamento do bom romance “O Chalaça”. O livro foi premiado, o autor merecidamente aclamado e o editor não deve ter reclamado das vendagens (editores gostam de discutir arte, mas no fundo são contadores de olho na coluna dos débitos e créditos).

Agora surge o segundo romance de Torero, feito a quatro mãos. O co-autor é Marcus Aurelius Pimenta, um jornalista e roteirista, assim como Torero. “Terra Papagalli” (Companhia das Letras, 196 páginas) é o título do livro. A idéia central é excelente. Conta-se a descoberta do Brasil do ponto de vista de um degredado, tratado a pontapés pela tripulação e deixado na costa brasileira pela expedição de Pedro Álvares Cabral junto com outros colegas.

Da idéia à concepção, porém, a distância é grande. Os autores adotaram um estilo todo fragmentado, o que em princípio não é uma má idéia. O discurso fragmentado serviu a grandes autores, desde Proust e Joyce, até Paul Auster e Rubem Fonseca. No cinema temos uma brilhante fase fragmentária nos anos 70, com Antonioni, Woody Allen, Trouffaut. Filmes como “Blow-up” e o “Último Metrô” são antológicos, vertiginosos, de perder o fôlego. No teatro, ionesco com seus personagens absurdos, foi outro fragmentador genial.

Infelizmente não foi a fragmentação ousada e profunda a escolhida pelos autores de “Terra Papagalli”. O livro passa a impressão de ser uma paródia do verdadeiro livro que deveria ter sido escrito. Em nenhum momento o personagem central chega a convencer, embora sinta-se um esforço dos autores para torná-lo engraçado, espirituoso, vivaz. Este talvez seja o principal problema do livro: uma excessiva preocupação com o virtuosismo literário, com a frase de efeito. A alma do degredado não está ali. A epopéia, o mito das grandes navegações, chega mitigado ao leitor. Exemplifico esta impressão no seguinte trecho, cheio de clichês e lugares-comuns:

“…são os funcionários daquela terra um tanto madraços e preguiçosos, e, se na frente de seus superiores parecem retos, quando esses lhes dão as costas, revelam-se astutos e só nos atendem se lhes damos algo em troca. Portanto, se fordes para lá, senhor conde, não vos esqueçais de ser generosos com eles, pois lá as portas não são abertas com chaves de ferro, mas com moedas de prata”.

A maior ousadia que há neste livro é o fato de ter sido escrito a quatro mãos. Nem Borges e Casares, os amigos de uma vida inteira, conseguiram fazê-lo. Sempre projetavam um livro juntos, mas nunca o concretizaram. Os problemas estruturais do livro escrito por Torero e Pimenta são um alerta para aqueles que queiram se aventurar por este caminho.

(texto de Paulo Nubile)

E você, o que achou do livro? Concorda com a opinião de Paulo Nobile? Comente aqui!

16/06/11

Amores do 1º ano,

Encontrei um site com umas informações bem interessantes sobre os livros proibidos pela Contrarreforma. Acho que vocês gostariam de ler. Dêem uma olhadinha aqui.

E você, o que acha sobre a proibição da leitura de alguns livros? Por que alguém faria isso? Participe! Comente!

Um beijo!!

Ana

16/06/11

Pessoas que me lêem,

Sei que tem gente precisando à beça de uns pontinhos extras em Literatura e, como vocês sabem, sou uma pessoa muuuito generosa… Por isso, vou deixar uma atividade aqui. Aqueles que postarem um comentário legal, coerente, de acordo com o que o enunciado pede, terão 1 pontinho garantido na próxima avaliação.

Vamos lá, sem demora:

Vou postar abaixo, algumas obras relacionadas ao Barroco, brasileiro e europeu. São pinturas, poemas, esculturas e obras arquitetônicas. Vocês terão de me dizer por que tal obra pode ser considerada barroca, de acordo com o que aprendemos em classe. Vamos tentar?

I. As meninas, de Diego Velázquez, pintor espanhol.

II. Ronda Noturna, Rembrandt, pintor holandês.

III. Igreja barroca em Ouro Preto, Minas Gerais.

IV. Poesia de Gregório de Matos, poeta barroco baiano.

Ofendi-vos, meu Deus, é bem verdade,

É verdade, Senhor, que hei delinqüido,

Delinqüido vos tenho e ofendido,

Ofendido vos tem minha maldade.

Maldade que encaminha à vaidade,

Vaidade que todo me há vencido.

Vencido quero ver-me e arrependido,

Arrependido a tanta enormidade.

Arrependido estou de coração,

De coração vos busco, dai-me os braços,

Abraços que me rendem vossa luz.

Luz que claro me mostra a salvação,

A salvação pertendo em tais abraços,

Misericórdia, amor, Jesus, Jesus.

 V. Êxtase de Santa Teresa,  de Bernini, arquiteto e escultor italiano.

Orientações:

Indique qual obra você escolhereu e comente-a, à luz das características do Barroco que estudamos em classe. Se quiser, use o seu livro texto também.

Valem os comentários postados até domingo, 19/06, às 23:59.

Caprichem!

Profª Ana

09/06/11

Olás!!

Para quem tirou nota baixa na última avaliação de Literatura, vou deixar uma atividade:

Trabalho sobre Os Lusíadas

O trabalho deve conter, obrigatoriamente:

1ª parte – 8,0 pontos

Biografia de Luis Vaz de Camões;

Contexto histórico da obra;

Enredo (do que a obra trata);

Estrutura do poema (número de versos, de estrofes, organização das estrofes, número de cantos, partes em que a epopéia está dividida, etc.);

Principais cantos da epopéia.

2ª parte – 2,0 pontos

Escolher um dos cantos e comentá-lo.

Normas:

Fazer à mão, em papel almaço, com capa, desenvolvimento, conclusão e fontes utilizadas na pesquisa.

Mãos à obra!!

23/05/11

Galerinha, estamos de volta!

Nas próximas aulas, estudaremos o Barroco, movimento literário que predominou no século XVII e que foi a primeira escola literária oficial no Brasil. Começaremos inicialmente com o Barroco nas artes plásticas para “sentir o clima” e depois passamos para a literatura mais especificamente,estudando Gregório de Matos e Pe. Antônio Vieira.

Então, para começarmos bem, vou compartilhar com vocês uma das telas barrocas de que mais gosto. É de um pintor holandês chamado Rembrandt, um dos gênios seicentistas (dos anos de 1600…). É uma tela famosa, pois contém muitas características barrocas, como o contraste entre o claro e o escuto, a ausência do equilíbrio tão defendido e perseguido pelos renascentistas (repare como os alunos não estão no centro, como falta espaço de uma lado e sobra do outro. Um renascentista teria um infarte se produzisse algo assim…) , o tom sombrio e fantasmagórico e, mais filosoficamente falando, a polêmica discussão sobre a efemeridade (procure no dicionário!) da vida. Olha só:

Perfeita, não? Há muita coisa pra gente analisar nela, mas vamos deixar para fazer isso juntos, em classe, ok? Tenho certeza de que vocês vão gostar. Dê uma olhadinha aqui, aqui e aqui, para conhecer um pouco mais sobre esse gênio da pintura barroca.

Ah, não resisti. Dá uma olhadinha na paródia da Turma da Mônica! Coitadinho do Sansão!!

Beijos e até amanhã!!

Profª Ana

Pessoal, eu sei que vocês estão às voltas com a produção das peças de Gil Vicente e a prof. aqui, já pensando no que vamos ler em maio. Pois é, mas o tempo urge e precisamos nor organizar. E ler, claro!

Então. Titia já selecionou o próximo livro. Então. Ele é muito, muito, muito bom. Então. O nome é Terra Papagalli, de Marcus Aurélio Pimenta e José Roberto Torero. (Eu já o mostrei para vocês na sala…)

Assim que vocês terminarem as peças (mais precisamente na sexta, 29), já podem ir providenciando o novo livro, que será trabalhado durante todo o mês de maio.

É isso aí, força na peruca, galera!

Beijão,

Profª Ana

36 comentários sobre “1º ano – Ensino Médio

  1. o O livro é fragmentado só no início, dando um aspecto de diário superficial, mas depois a história volta a ser bem mais estruturada, dando espaço a muitas ironias e lições sobre a terra dos papagaios. Eu não acho que o fato de o livro ser fragmentado atrapalhe a leitura nem o enredo da história, mas eu concordo com o crítico quando ele diz que o livro é escrito de maneira muito trabalhada, o que um degredado que foi mandado ao Brasil não conseguiria fazer. Na minha opinião, o personagem nao é ele mesmo na narrativa.

  2. Professora mais linda *-* concordo com Paulo, a fragmentação nesse livro complicou muito mais a leitura , pois eu mesma não consegui entender muita coisa e fiquei muito confusa no decorrer da leitura do livro ! beeijs Prô ;*

    1. Aninha, a fragmentação exige realmente um pouco mais do leitor, mas, muitas vezes, é aí que está a graça da leitura, pois precisamos ficar atentos, ligando fatos, personagens… Eu já disse a vocês, o “grande lance” da Literaturah é fazer a gente pensar, oferecer resistência. Harold Bloom, um cara muito sabido nessas coisas literárias, disse que a leitura de uma boa obra literária consiste na “busca pelo prazer difícil”. Acredite, lendo Literaturah, a gente aprende a pensar!
      Beijo grande, querida!
      Nos vemos daqui a alguns dias!
      Prô

  3. Eu discordo da crítica de José Roberto Torero em parte, pois não acredito que o problema do livro esteja na fragmentação ou na “falta de espírito” do personagem principal. Acho que o maior equívoco dos autores foi ter feito um livro condensado. Em alguns momentos parece-me que os autores buscaram apressar o término do livro. Certas partes de Terra Papagalli poderiam ser melhor exploradas, como é o caso da passagem em que os degredados se deparam com o canibalismo presente na cultura indígena (É certo que teriam alguma reação ao verem hábito tão diferente do qual estavam acostumados).
    No fim o livro deixa uma sensação de vazio no ar. Parece algo inacabado.

  4. Professora Cláudia, eu vou falar sobre a segunda figura: ela retrata o Barroco pois retrata muito bem o que eles estavam passando naquela época, as guerras, dores e angústias das pessoas, por isso é uma obra barroca !!!!!

    1. Geovani, adorei você aparecer por aqui. Gostei também do seu comentário, apesar de ele estar ainda um pouco tímido. Há muito a ser percebido numa pintura: a luz, a sombra, a expressão dos retratados, as cores utilizadas, o contexto… mas, enfim, com o tempo vocês vão aprendendo!
      Beijocas!
      Prô

  5. Eu discordo do José Roberto Torero, pois é um livro incrível que retrata muito bem a vida dos nativo no Brasil e a vinda dos europeus, e como você falou, eles trabalharam muito e leram muitos livros para aprenderem como era o país antigamente.

    É um livro ótimo!!!!!!!!!

  6. Professora, eu até concordo com algumas partes citadas pelo crítico, por exemplo, o fato de ter sido escrito a quatro mãos e nos confundir em que lugar estamos, não dar um fim ao que começou. Porém, descordo discordo totalmente em algumas partes, os autores tiveram que estudar muito o modo de vida dos nativos, a comida que havia nos navios, e muitas outras coisas.
    Obrigado

  7. vo Vou fala falar da figura V: ela é barroca porque tem o jogo de luz e praticamente obriga vc você a olhar no corpo do cara e do cadáver. Como podemos ver, sobra espaço dum lado da foto e do outro falta espaço, isso (a falta de equilíbrio – nota da profª) é uma caracteristica do Barroco.

    *-*

  8. Ai, professora, eu concordo com o Nubile, esse negócio de livro fragmentado é muito ruim, porque eu me confundo, tudo isso é muito para minha cabeça, mais o livro é legal e tem uma boa história.

    Professora, não falo bonito que nem os outros, mas tento… tchau.

  9. Ah! Não concordo com esse crítico pelo fato de que o livro é uma obra muito bem feita, uma obra com humor e sátiras feitas às grandes navegações. Sem contar que a história tem um contexto bom e mostra, também, drama quando o Cosme Fernandes deixa sua amada em Portugal e vem para o Brasil.
    Eu particularmente gostei do livro e recomendo para quem quiser ler!

  10. Eu não concordo com Paulo Dubile. Se fazer um livro com duas mãos já é complicado, imagina com quatro? Tantas ideias e rumos diferentes para a história.
    E também eles devem ter tido muito trabalho para fazer dessa história, não escrevendo somente ficção, mas também realidade.
    O livro, em sua maior parte, é uma carta, e por ser uma carta contando a sua história de vida, os autores podem “fragmentar”, afinal sempre lembramos de fatos que ocorreram e não colocamos, temos flashbacks e contribuem na história, ajuda a entender o porquê de Cosmo estar nessa situação, não acho que atrapalham na leitura.
    Cosmo é uma pessoa que viveu no passado, mas podemos nos identificar com ele, como quanto ele pensa de um jeito e faz de outro, se critica, mas não muda. Um fato que eu achei interessante foi ele passar anos com pessoas “analfabetas” mas não esquecer o que ele aprendeu, mesmo aprendendo uma lingua nova.

  11. Professora mais linda de todas, vou comentar sobre a figura V. Ela tem uma grande riqueza de detalhes, isso é uma característica do barroco assim como o feio , pois não é uma coisa que exige a beleza , coisas escuras pois da um suspense. Diferente do classicismo o barroco valoriza tanto a beleza, e sim o que é feio, escuro e nos passa um sentimento de tristeza!
    AHH, seu blog esta lindo prof e temos que incentivar mais os alunos a lerem e aqui você consegue fazer isso de uma forma gostosa . Parabéens *–* beeeijs ;*

  12. II. Ronda Noturna, Rembrandt, pintor holandês.
    falta de espaço, claridade em lugares específicos da tela, as bordas escuras, o que faz a pessoa que admira a obra olhe apenas para um ponto. é uma mistura de belo e feio, é uma mistura de “organismos”, como podemos ver. essas são algumas características do Barroco!
    Beijos pro ;*

  13. A crítica anterior foi bem formulada em minha opinião,possuindo pontos que me convenceram em relação à obra, como por exemplo a falta de essência da mesma.Porém discordo do fato de que sua fragmentação não fora ousada o suficiente para transparecer genialidade,tal recurso facilitou o entendimento da história.
    A obra “Terra Papagalli” apresenta uma ideia central fabulosa que, além de despertar curiosidade e anseio pela leitura, auxiliou-me na compreensão do Brasil de 1500 e dos dias atuais.Assim como sua história, seus conceitos e preceitos nos ajudam a refletir a situação do nosso país e observar que os abusos que existem hoje em dia são heranças de um passado conflituoso.

  14. Professora, as imagens anteriores são consideradas barrocas pois apresentam um interessante jogo de luzes,conflito entre ideias e uma excessividade fora do comum, demonstrando uma obscuridade e abusando de cenas que transparecem os verdadeiros sentimentos de uma época em transição.

  15. Bom, profª, eu realmente gostei bastante do livro, é muito legal e muito gostoso de ler (: mas em partes eu concordo com a crítica de Paulo Nubile: em algumas partes do livro, há uma contradição no que ele fala, com o que acontece, e se em uma hora ele afirma uma coisa, mais tarde ele está afirmando outra totalmente diferente, eu acho que os escritores se preocuparam em colocar muitas morais na história e acabaram se contradizendo no que falavam.
    Prof, ameei seu blog. Parabéens, viu? Eu admiro muito você por esse amor e dedicação que você tem à literatura! beijos :*

    1. Oi, Letícia! Que bom ver você por aqui. Adorei a sua visão crítica, as observações relacionadas à fragmentação do texto. Mas vamos aprofundar um pouquinho: você poderia citar um exemplo onde a narrativa é contraditória? Escreva pra gente, pois assim podemos debater, concordar, discordar. Você leu a minha crítica? Eu achei o Cosme muito sonso para ser um narrador tão bom… Diga onde você percebeu a contradição de que fala Nubile…
      Um beijo grande! Amo vocês.
      Ana

  16. Discordando do texto de José Roberto Torero, acredito que o livro faz uma fantástica retratação da vida dos primeiros europeus que tiveram contato com os nativos da américa, e após os autores terem lido tanto para fazer uma obra tão cheia de recursos e curiosidades sobre o Brasil pré-colonial, José Roberto Torero comete uma grande “injustiça” com os autores dizendo que eles ” se perderam” no meio da história. Mesmo tendo sido escrito a quatro mãos, como ressaltado por José Roberto Torero, o livro tem uma coerencia incrível!

    Tales 😀

  17. Eu concordo com o que você falou Prof, ele ficou mais esperto e ambicioso quando perdeu sua amada e quando percebeu que seria alguém de “poder” aonde passaria a viver, onde ninguém sabia do seu passado.

  18. Prô, eu discordo do que Paulo Nubile falou. A história do Livro quer nos passar, de alguma forma, o que aconteceu naquela época. De tudo o que a senhora comentou do livro, falou que os escritores tiveram muito trabalho para escrevê-lo, ficou cada vez mais “curioso” pra saber qual era a história. Paulo Nubile faz uma crítica aos escritores, falando que poderiam fazer melhor, falando da tal linguagem usada. É claro que a história de antigamente não foi retrata igual no livro, mas já deu para ter uma noção do que se passava naquela época. O livro é muito bom, e nos contra de forma engraçada a viagem para a Terra Papagalli.

    *;

  19. Bom, prô, eu também discordo do Paulo Nobile, e concordo com a Julia. Depois de tudo que nos falou em sala, eles realmente tiveram um trabalhão para terem uma ideia de como foi a vida das pessoas naquela época, fazer um livro realmente não é fácil, agora fazer um livro baseado em séculos passados é pior ainda. Parabéns aos escritores que conseguiram fazer isso, e mais ainda porque conseguiram fazer um livro legal. Corrigindo o senhor Paulo Nobile, o livro é uma paródia da verdadeira história. Beijos :*

  20. Concordo plenamente contigo, José! O Blog está uma graça, e as nossas aulas estão cada vez mais interessantes e divertidas. Vamos transformá-lo numa ferramenta ativa e capaz de ajudar a todos os bons leitores e maus leitores kkkkk O livro do mês, TERRA PAPAGGALI, realmente está me encantando, prô. A leitura dele fez com que eu me prendesse, e viajasse há um booooooooooooom tempo atrás!!! até mais, beijos

    1. Vitória, Beatriz e Júlia, adorei a participação crítica de vocês. Sei que não estamos muito acostumados ao debate de ideias proveniente do texto literário, mas vamos seguindo devagar até que não consigamos mais viver sem ele!!
      Realmente, como vocês disseram, a produção do livro que lemos deve ter sido, sim, muito trabalhosa, como todo trabalho de pesquisa. O mais interessante, na minha opinião, é a apresentação da Terra Papagalli através da ótica de um não-brasileiro, nem de um “colonizador”, interessado em retirar daqui o máximo possível. Pelo menos, não a priori. (Não era interesse primeiro do nosso protagonista vir para estas bandas e enriquecer aqui. Isso virou um objetivo depois…) Mas, a meu ver, há um pecadinho (apenas um) na obra. Cosme Fernandes parece contraditório em sua forma de narrar e no modo como vive. Explico-me: narrando, ele me pareceu tão esperto, sagaz, espirituoso, observador, crítico, mas, na “vida real”, cometeu alguns deslizes imperdoáveis e tolos…. alguém concorda comigo?? Quem discorda??

  21. Vou postar abaixo, algumas obras relacionadas ao Barroco, brasileiro e europeu. São pinturas, poemas, esculturas e obras arquitetônicas. Vocês terão de me dizer por que tal obra pode ser considerada barroca, de acordo com o que aprendemos em classe. Vamos tentar?

    R: As seguintes obras são consideradas Barrocas pela distorção que apresentam(como a igreja de Ouro Preto), são coisas complicadas de se entender(como o poema apresentado), não ficam em sintonia(ex. os olhares da imagem da Turma da Mônica) e principalmente, o foco de luz, apresentado em quase todas as obras.

    Obrigado.

  22. Bom, pro, eu discordo do Paulo Nobile. Depois de tudo que você falou nas aulas, e pelo livro dá pra perceber que os autores do Terra Papagalli tiveram um trabalhão para ler outros livros, chegar a uma conclusão e fazer da forma mais resumida um livro de como foi a descoberta e a vida antes no Brasil, de uma forma mais curta, engraçada, emocionante, interessante também, porque livro chato, ninguém merece. É claro que os autores não vão retratar tudo igual era antes, nos mínimos detalhes, porém podemos dizer sim que é uma paródia, os autores não estavam vivos anos atrás para poder retratar como era.

    ;*

  23. I. As meninas, de Diego Velázquez, pintor espanhol.

    Prof, essa imagem pertence ao Barroco, pois não é uma imagem onde todas as pessoas estão com o olhar centralizado, algumas estão com os rostos “desfigurados”. Como a Carol disse, existe o belo e o feio na obra, existe uma bela menina e outra já não tão bela.

  24. Imagem III – Igreja Barroca em Ouro Preto, Minas Gerais

    Essa Igreja pertence ao estilo Barroco porque o altar é extremamente exagerado, eles usam muito ouro e outras pedras na sua construção. É também uma contrução contraditória, pois é belo e feio, pois é muita “informação” em um único espaço.

  25. Professora, finalmente consegui acessar o blog depois de tanto tempo perdendo esse meio tão bom , que integra toda a escola em um endereço eletronico visando apenas a leitura e a busca por conhecimento.Nossas aulas estão cada vez mais interessantes ainda mais agora que acabamos Gregório de Matos (não aguentava mais !!! ).É uma ferramenta que tem tudo para prosperar no mundo estudantil vilhenense e até nacional, vamos repassar as ideias e o link para todos afim de que o site fique movimentado e cada vez melhor.Parabéns professora por essa perfeita inovação extra-classe.Tomara que nossos colegas de classe que não gostam muito de leitura verifiquem a importancia dessa peça chave em nossas vidas.

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